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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ERA VITORIANA

A Era Vitoriana ocorreu na Inglaterra do século XIX. Durante esse período, o Império Britânico foi governado pela Rainha Vitória que rapidamente transformou a Inglaterra na maior potência econômica mundial.
 
O Império Britânico foi o percursor da Revolução Industrial. O avanço da tecnologia e as grandes invenções como a máquina à vapor revolucionaram o modo de produção dessa época. A Inglaterra estava à frente dessas grandes descobertas e tornou-se uma grande potência mundial.
 
As colônias do Império Britânico contribuíram muito para o enriquecimento da metrópole. O Império britânico era considerado o império que o sol nunca se põem, devido ao grande número de colônias em todo o mundo.
A Rainha Vitoria também implementou alguns valores à sociedade inglesa. Ela defendia a importância da família, da religião e dos bons costumes. Claro que esses valores eram surreais tendo em consideração a realidade da sociedade inglesa no século XIX.
 
Esse período foi marcado por um grande êxodo rural fruto da automatização dos campos. Muitas pessoas que habitavam as cidades interioranas e que viviam do campo, mudaram-se para as grandes cidades em busca de emprego e de melhores condições.
 
As cidades eram os centros da industrialização. As grandes fábricas estavam nas cidades e o maior fluxo empregatício também.
Mas por outro lado as cidades não estavam preparadas para receber tantas pessoas. O número de habitantes dobrava e os problemas de infraestrutura começaram a aparecer. Problemas de saneamento, falta de luz, água e higiene fizeram com que muitas doenças se desenvolvessem na sociedade. O trabalho quase que escravo nas fábricas também incentivaram para a decadência da sociedade. Problemas de prostituição, alcoolismo e exploração infantil eram comuns nas grandes cidades, mas a rainha Vitória continuava a propagar a ideia de que a sociedade inglesa era um exemplo para todo o mundo escondendo a realidade do povo.
 
A população começa a se revoltar e muitos sindicatos foram criados nessa altura para defender os trabalhadores.
 
Como podemos verificar, o século XIX foi marcado por grandes avanços, mas ao mesmo tempo está registrado em sua história um período de sofrimento e angústia social.


Marcio de Souza e Souza B528AD7

quinta-feira, 21 de agosto de 2014



Daniel Defoe
Robinson Crusoé

Tradução de
Sergio Flaksman
Introdução e notas de
John Richetti


Prefácio
Se jamais a história das aventuras no mundo de algum homem
em particular já mereceu vir a público, e foi digna
de publicação, o editor do presente relato pensa ser este o
seu caso.
As maravilhas da vida desse homem excedem tudo que
(a seu ver) se pode encontrar: mal se imagina que a vida
de um homem seja capaz de maior variedade.
A história é relatada com modéstia, com seriedade
e uma aplicação religiosa dos acontecimentos aos usos
que os sábios sempre lhes dão, a saber: a instrução de
outros à luz deste exemplo, e para justificar e honrar a
sabedoria da Providência em toda a variedade de nossas
circunstâncias, aconteçam de que modo for.
O editor julga que o relato seja uma história fiel de
fatos; nem existe nela qualquer aparência de ficção. E
no entanto pensa, posto que todas as coisas desse tipo
costumam ser lidas às pressas, que o que ela pode trazer
tanto em matéria de diversão quanto de instrução para
o leitor será da mesma monta; e assim, acredita ele, sem
mais saudações ao mundo, ele lhes presta um grande
serviço com a presente publicação.


Postado por Maria Regina do Carmo Borges 
RA: B4589I-1

domingo, 4 de maio de 2014

Mahabharata e Ramayana

O que é o Mahabharata?


Os momentos que antecedem o confronto final, conhecido como Batalha de Kurukshetra (cidade dessa região), compõem o trecho mais famoso do poema, conhecido como Baghavad Gita Canção do Divino Mestre.




por Leandro Sarmatz




“A Grande História dos Bharatas”, como se traduz seu título, é o principal épico religioso da civilização indiana – e também o maior poema de todos os tempos, com cerca de 200 000 versos. Só para ter uma idéia, isso equivale a sete vezes a soma da Ilíada com a Odisséia, os dois épicos atribuídos ao poeta grego Homero que inauguraram a literatura ocidental. Em sânscrito, bharatas queria dizer originalmente “saqueadores”, termo que deu nome às tribos arianas que teriam ocupado a Índia em torno de 1700 a.C. (invasão hoje contestada por muitos historiadores). O livro só ganhou sua forma definitiva no século II d.C., mas acredita-se que a maioria dos versos foi compilada no século IV a.C. – apesar de serem bem mais antigos na tradição oral, como quase todos os textos religiosos. A coletânea é creditada ao sábio Vyasa, personagem mítico considerado o autor de outras escrituras sagradas do hinduísmo, como os Vedas e os Puranas.
O Mahabharata narra a guerra entre Pandavas e Karauvas – duas famílias com laços de parentesco muito próximos – pela posse de um reino no norte da Índia. Os momentos que antecedem o confronto final, conhecido como Batalha de Kurukshetra (cidade dessa região), compõem o trecho mais famoso do poema, conhecido como Baghavad Gita (“Canção do Divino Mestre”). É quando o príncipe Arjuna, em crise de consciência por estar combatendo amigos e familiares, cogita desistir da luta e entra em diálogo com o deus Krishna, que o convence que aquela guerra faz parte do destino do seu povo e não pode ser evitada. A ética do guerreiro é, aliás, uma questão central no livro, retratando uma época em que as batalhas entre os indianos seguiam regras surpreendentes nesse sentido: um soldado montado em um elefante, por exemplo, não podia atacar quem estivesse a pé. Da mesma maneira, um homem que estivesse fugindo ou tivesse perdido suas armas não podia ser preso, ferido ou morto.
Os confrontos acabavam rigorosamente ao pôr-do-sol, pois à noite havia confraternizações entre os soldados de ambos os lados. Apesar disso, a Batalha de Kurukshetra teria sido uma sangrenta carnificina da qual, após 18 dias de conflito, teriam restado apenas cinco sobreviventes para perpetuar a dinastia dos Pandava.

Extraído de  http://super.abril.com.br/religiao/mahabharata-442662.shtml no dia 04 de Maio de 2014 às 13h54. 


Ramayana

(narração por Pedro Kupfer - 18 de Maio de 2010 )


Ramayana é um dos grandes épicos da literatura asiática. Indianos, indonésios, tailandeses e vietnamitas se emocionam e inspiram desde sempre com as aventuras narradas nos mais de 24.000 versos dos sete livros deste belo texto, que conta a história de Rama. Rama é uma encarnação do deus da preservação, Vishnu, que desce periodicamente à terra para salvaguardar o dharma. O texto é uma espécie de rocambole que mistura, na mesma obra, a temática da Bíblia, Romeo e Julieta, e Star Wars.
O nome Ramayana significa “A Jornada de Rama”. Este épico, baseado em fatos históricos, foi narrado pelo sábio Valmiki e transcrito ao alfabetodevanagari entre os séculos iv e iii a.C. Narra o ordálio de Rama para resgatar sua esposa Sita das mãos do demônio Ravana. Sita e Rama são o paradigma perfeito dos amantes que superam todas as dificuldades para que o amor e o bem triunfem. Eis a história deles, de maneira bem resumida.
Para se ter uma ideia do que este texto significa no subcontinente indiano e no sudeste asiático, basta lembrar que as enormes paredes do palácio real de Bangkok, na Tailândia são pintadas de fora a fora com afrescos que contam os diferentes episódios da saga. Vale lembrar também que existem inúmeros filmes que contam esta história, bem como parques temáticos centrados nela, e que há inúmeras encenações, com danças e dramatizações do épico em todos esses países. O épico explora os grandes sentimentos e dramas da existência humana e sua relação com o dharma, o sistema dos valores universais.

A história
Nossa história começa com o nascimento dos quatro filhos do rei Dasharatha, da casa de Raghu, a dinastia solar do norte da Índia. Ele é o soberano de Kosala, cuja capital é a cidade de Ayodhya. Dasharatha tem três esposas: Kausalya, Kaikeyi e Sumitra. Da primeira nasce Rama, Bharata da segunda, e os gêmeos Lakshman e Shatrughna de Sumitra, a mais jovem. Rama, o primogênito, é designado seu sucessor.  Aos 16 anos de idade, e acompanhado por seu irmão Lakshman, ele derrota os demônios a pedido do yogi Vishvamitra, que instrui ambos na ivda espiritual, bem como no manejo de certas armas mágicas que lhes serão de imensa utilidade no futuro.
Mais ou menos na mesma época em que nascem estes garotos, o rei-yogi Janaka, governante de Mithila, encontra uma linda menina enterrada na gleba, na ocasião do ritual anual de plantio. Filha da Mãe-Terra, ela é adotada pelo rei e chamada de Sita, palava sânscrita que significa menina bonita, mas também significa sulco. Quando Sita chega à idade de casar, o pai promove um svayambara, um torneio no qual ela irá escolher seu noivo dentre os pretendentes que comparecerem e completarem certas provas que demonstrem sua força, inteligência e destreza. Rama e Lakshman comparecem acompanhados pelo sábio Vishvamitra e Rama vence o torneio, quebrando o arco que Shiva havia presenteado ao rei Janaka, que os outros pretendentes nem sequer haviam conseguido levantar. Rama casa com Sita e todos  voltam para a cidade de Ayodhya.
Após 12 anos de feliz casamento, o rei Dasharatha, que nessa época já está sentindo o peso dos anos e as batalhas travadas no passado, começa a perceber sinais de mal-agouro no céu e resolve acelerar o processo da transferência do poder para o primogênito, anunciando à assembléia de Kosala que irá abdicar do trono em favor do príncipe Rama. Porém, na véspera da coroação, a rainha Kaikeyi, cujos ciúmes são alimentados por Manthara, uma aia do palácio que odeia em silêncio Rama, exige do rei que Bharata, seu próprio filho, seja coroado e que Rama seja exilado na floresta por 14 anos.
O rei, com o coração partido, cede aos desejos de Kaikeyi, a quem devia a vida e havia dado a palavra de que faria qualquer coisa para lhe retribuir o gesto. Rama aceita a decisão do pai e, acompanhado por Sita e Lakshman, parte para a floresta Chitrakut. Pouco depois da partida dos três, o rei falece de pena. O principe Bharata, por sua vez, se recusa a aceitar o trono e permanece administrando o reino na qualidade de regente, aguardando pelo retorno do seu querido irmão. Ao invés de ocupar o trono, coloca nele as sandálias de Rama e governa em seu nome. Rama, fiel à palavra empenhada ao pai, decide cumprir o prazo de exílio, mesmo ao ser chamado por Bharata. Um detalhe curioso: o país que nós conhecemos como Índia, chama-se Bharata em sânscrito, por causa desta personagem da nossa história.
Rama, Sita e Lakshman constroem uma pequena cabana na floresta e levam uma vida tranquila e simples, alimentando-se daquilo que a natureza lhes fornece. Em suas andanças pelo mato, uma demônia chamada Surpanaka, irmã de Ravana, soberano da ilha de Lanka, tenta seduzir sem sucesso os irmãos e frustrada tenta, também sem sucesso, matar Sita. Lakshman corta com suas flechas o nariz e as orelhas da demônia. Sua família, humilhada, tenta matar ambos os irmãos, mas é dizimada por eles.
Surpanaka, sedenta de vingança, procura Ravana, que decide destruir Rama e sequestrar a princesa, cuja beleza exerce sobre ele imensa atração. Para essa tarefa, é ajudado pelo demônio Maricha, que assume a forma de um antílope dourado e se mostra para a princesa. Sita, fascinada pelo animal, pede a Rama que o capture. Rama corre atrás do antílope enquanto Lakshman permanece cuidando da sua cunhada. Um tempo depois, Sita ouve gritos de Rama pedindo sua ajuda e pede a Lakshman que socorra seu irmão. Lakshman, preocupado, traça um círculo mágico de proteção em torno da cabana e diz para Sita não sair dele. Ravana aparece disfarçado de monje mendicante e pede alimento à princesa. Ela, imprudentemente, convida o demônio o entrar no circulo mágico e é imediatamente raptada por ele, que a arrasta pelos ares. Em sua fuga, Ravana derrota e fere mortalmente o rei dos abutres, Jatayu, irmão de Garuda, o deus-águia, que serve como montaria para Vishnu.
 Enquanto isso, os dois irmãos capturam o antílope e percebem, tarde demais, a artimanha em que caíram. Ao voltarem para a cabana, encontram o agonizante Jatayu, de quem ouvem sobre o rapto da princesa. Quando os irmãos, desesperados de dor, procuram pistas dela, encontram uma monja chamada Shabari que os direciona para os poderosos macacos Sugriva e Hanuman.  Enquanto isso, ao chegar à ilha de Lanka, Sita é mantida prisioneira no Ashokavana, um jardim interior nos fundos do palácio de Ravana. O demônio tenta seduzir a princesa, de quem recebe sucessivas negativas.
Na cidade dos macacos, Kishkindha, Rama e Lakshman travam contato com o rei Sugriva, que fora destronado por Vali. Em troca de ajuda para encontrar e resgatar Sita, Rama derrota Vali em batalha e ganha a amizade de Hanuman, um macaco extremamente poderoso e inteligente. Uma vez recuperado o trono, Sugriva envia emissários em todas as direções em busca da princesa. Hanuman, levando o anel de Rama, vai para o sul, onde ouve do abutre Sampati que Sita permanece cativa na ilha de Lanka.
De posse dessa informação, Hanuman assume uma forma gigantesca e, de um único salto, atravessa o mar. Uma vez na ilha, assume a forma de um pequeno mico e procura por sinais da princesa em todos os lugares. Encontrando-a na floresta escondida atrás do palácio, dirige-se a ela desde uma arvore, falando em sânscrito. Ao ouvi-lo, a princesa pensa ser mais um truque de Ravana para seduzi-la, mas pecebe que o esse mico conhece detalhes da vida de Rama que o demônio jamais poderia conhecer. Quando Hanuman lhe mostra o anel de casamento e lhe dá a notícia de que brevemente será resgatada, ela redobra suas esperanças.
Hanuman, então, assume a sua forma gigante e semeia a destruição e o caos no palácio e na cidade, incendiando tudo à sua volta e anunciando a Ravana sua iminente queda. Porém, o demônio, cego, não lhe dá ouvidos. O poderoso macaco retorna com as boas novas para o continente, onde um exercito de ursos e macacos se prepara para invadir a ilha. A eles se une Vibhishana, o irmão do próprio Ravana, que percebe a tremenda equivocação que este cometeu ao sequestrar a princesa. Ao chegar o exercito à beira do mar meridional, é construída uma ponte até a ilha, com a ajuda de golfinhos e tartarugas. Rama e Lakshman, à frente do exército, invadem Lanka e uma terrível batalha é travada entre eles e os demônios, que conclui com a derrota e morte de Ravana. Ao ser resgatada, Sita passa pelo teste do fogo, agnipariksha, para provar sua pureza, jogando-se numa enorme pira. Agni, o deus do fogo, eleva-se, carregando Sita, ilesa para longe das chamas. Findo o período do exílio, os príncipes retornam felizes, junto com Lakshman e Hanuman para a cidade de Ayodhya, onde a coroação de Rama finalmente acontece.

Significado oculto do épico
A mitologia tem, dentro do hinduísmo, a mesma função que a história na nossa cultura. É através das epopéias destes deuses, heróis, yogis e sábios que o povo indiano encontra inspiração para viver e superar as dificuldades e desafios que a vida possa lhes colocar. Esta história do Ramayana é uma lição muito profunda de Yoga, cheia de magia e espiritualidade. Rama aparece como uma personagem histórica da dinastia solar Kosala, que é mencionada nos Puranas. Ele foi um rei muito justo e querido. Conhecido pela coragem, compaixão e sabedoria, encarna o paradigma da fidelidade. Seu nome significa aquele que traz graça, luz e paz.
Uma análise profunda deste épico nos revela sua visão yogika. As diferentes personagens simbolizam qualidades ou defeitos que facilitan ou obstaculizam o caminho para a liberdade e a plenitude. Rama é o ser individual, jivatma, que está desesperadamente buscando o Ser Ilimitado, Paramatma, representado por Sita, a princesa cativa. A princesa foi sequestrada pelo demônio Ravana, que representa a ignorância, o egoísmo e o apego. As dez cabeças do demônio simbolizam os cinco órgãos de ação e os cinco sentidos que controlam a existência o homem escravo de seus próprios condicionamentos.
Sita é levada para o “mundo inferior” (Lanka) e mantida presa na florestaashokavana, que representa a experiência do mundo sensorial. Lá, ela reza pela chegada do príncipe Rama e mantém sua mente, sua força interior e sua razão concentradas no amado. Não obstante, Rama não consegue resgatar a princesa sem a ajuda de Hanuman, o deus-macaco, que é a própria encarnação da força vital, o prana. Depois que este indica onde está a princesa Rama pode organizar e conduz seu exército para a guerra contra as forças de Ravana.
No final do épico, o príncipe guerreiro consegue, após intensa batalha, vencer o demônio e resgatar a sua amada, voltando para o reino de Ayodhya. Assim, estabelece-se a união com a alma universal, Paramatma, que é em última análise, a meta do Yoga, através da “derrota” do ego, ou seja, de cultivar a não-identificação com seus conteúdos, desejos, aversões e vontades.
Um corpo sutil forte e saudável é importante para se ter sucesso no caminho do Yoga. Porém, cabe lembrar que a força do yogi não deriva de nenhum tipo de poder pessoal, mas da entrega a Ishvara, do pranidhana. Na mitologia hindu, essa forma de prana superior é simbolizada pelo deus-mono, Hanuman, filho de Vayu, o deus do vento. Hanuman dedica sua existência Ishvara, personificado em Sita e Rama.
Ele é tão poderoso que domina os siddhis laghima e mahima, as capacidades de tornar-se infinitamente pequeno ou infinitamente grande, é capaz de derrotar os mais poderosos inimigos e realiza proezas milagrosas. Com toda sua vitalidade, Hanuman é a encarnação da boa vontade, da curiosidade e da força física, que subordina todos seus poderes e sentidos a uma aspiração mais elevada.
Na batalha, Rama cortou sucessivamente as cabeças do demônio, mas por cada uma que cortava, mais uma aparecia. Se quisermos derrotar os nossos “demônios interiores”, precisaremos mirar no coração deles. As cabeças representam os desejos. Elas surgem umas das outras. Não se mata um demônio desse jeito. É preciso ir ao coração. Similarmente, não podemos acabar com os desejos tentando realizá-los ou reprimi-los. Precisamos mudar a maneira em que nos relacionamos com eles. Rama arremessoubrahmastra, a arma de Brahma, e acertou diretamente o coração do demônio. Ravana morreu em moksha, em estado de iluminação.
A raiz da ditadura do ego, se cabe falarmos em ditadura neste contexto, é a ignorância, avidya. Quando a ignorância desaparece, o ego passa a ocupar o lugar que a ele corresponde. Isso acontece através de um processo de maturidade e crescimento interior que nos conduz ao estado de moksha, a libertação. Então, a essência mais íntima do ser (adhyatma), se revela e, como esclarece Patañjali (Yoga Sutra, I:3), “repousa em sua própria natureza (svarupa)”.
Quem consegue entrar em contato primeiramente com Sita é Hanuman, que simboliza a força vital. Somente depois, o príncipe Rama pôde resgatar sua amada. Isso explica porquê, nas práticas de Yoga, é preciso fazer primeiramente as técnicas mais densas, como as purificações, asana epranayama e, somente depois, passar para as mais sutis, como a meditação e os mantras. Namaste!
Publicado originalmente na revista Prana Yoga Journal: www.eyoga.com.br.

Extraído de http://www.yoga.pro.br/artigos/939/3016/o-ramayana-numa-casca-de-noz no dia 04 de Maio de 2014 às 14h20.



domingo, 6 de abril de 2014

Mapa da URSS

                           Abaixo segue o link com a história da URSS:



http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica 







Anderson Germano


quarta-feira, 26 de março de 2014

Martin Luther King

Quem foi 
Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos.

Biografia
- Marthin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 na cidade de Atlanta (estado da Geórgia).
- Formou-se em sociologia em 1948 na Morehouse College.
- Em 1951 formou-se no Seminário Teológico Crozer.
- Em 1954, tornou-se pastor da Igreja Batista da cidade de Montgomery (estado da Virgínia).
- Em 1953, casou-se com Coretta Scott King com quem teve quatro filhos.
- Em 1955, tornou-se Phd em Teologia Sistemática pela Universidade de Boston.
- Em 1955, foi um dos líderes ao boicote às empresas de ônibus da cidade de Montgomery. Este boicote era para pressionar o governo a acabar com a discriminação que havia contra os negros no transporte público dos Estados Unidos. A Suprema Corte Americana acatou as reivindicações dos ativistas e terminou com a discriminação no sistema de transportes públicos.
- Em 1957, participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul. Luther King liderou a CLCS, que lutava pelos direitos civis.
- Na década de 1960, Luther King liderou várias marchas de protesto e manifestações pacíficas em defesa dos direitos iguais entre brancos e negros e o fim do preconceito e da discriminação racial. 
- Em 14 de outubro de 1964, Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz em função de seu trabalho, combatendo pacificamente o preconceito racial nos Estados Unidos.
- Em 1967, King fez vários discursos protestando contra a participação dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. 
- Em 1968, King organizou a Campanha dos Pobres, pregando a justiça social e econômica.
- Em função de sua atuação social e política, Luther King despertou muito ódio naqueles que defendiam a segregação racial nos Estados Unidos. Durante quase toda sua vida adulta, foi constantemente ameaçado de morte por estas pessoas e grupos. 
- Na manhã de 4 de abril de 1968, antes de uma marcha, Martin Luther King foi assassinado no quarto de um hotel na cidade de Memphis. 
- Sua atuação política e sociai foi fundamental nas mudanças que ocorreram nas leis dos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960. As leis segragacionistas foram caindo, dando espaço para uma legislação mais justa e igualitária. Embora sua atuação tenha sido nos Estados Unidos, Luther King é até hoje lembrado nos quatro cantos do mundo como símbolo de luta pacífica pelos direitos civis.

Frases de Luther King
-    "Um líder verdadeiro, em vez de buscar consenso, molda-o."
-     "O que mais preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
-     "Quase sempre minorias criativas e dedicadas transformam o mundo num lugar melhor."
-     "Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver."
-     "Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio."
-    "O ser humano deve desenvolver, para todos os seus conflitos, um método que rejeite a vingança, a agressão e a retaliação. A base para esse tipo de método é o amor.
-     "A Verdadeira paz somente não é a falta de tensão, é a presença de justiça."
-     "Nós temos que combinar a dureza da serpente com a suavidade da pomba, uma mente dura e um coração tenro."
-     "Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez conscienciosa."
-     "O Amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo."


Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/luther_king.htm
Beatriz Ojeda Jiménez Elsborg Fernandes 

Leis Jim Crow

Leis Jim Crow explicitado um sistema segregacionista implementadas com a finalidade de segregar os negros dos brancos em American estados do Sul em 1880. Em termos humanos, Jim Crow foi um show menestrel 1830 em preto-cara caricatura, retratado como um aleijado velho escravo negro, com o propósito de incitar os estereótipos negativos contra os afro-americanos.

Formulação das leis de Jim Crow ocorreu porque o branco sul democratas foram chateado com a quantidade de energia negros ganharam durante o movimento de reconstrução que ocorreu de 1865-1877 (após a Guerra Civil). O movimento de Reconstrução havia permitido negros, e seus aliados brancos para ganhar o controle de governos republicanos em estados do Sul e depois de utilizar esse controle para aprovar leis em favor do crescimento econômico e político para os negros.
Após brancas legisladores democratas recuperaram o controle de seus governos estaduais no final dos anos 1870, segregacionistas infundido com a intenção de reverter os ganhos negros haviam alcançado, insistiu seus legisladores se envolver em uma missão para acabar com a Reconstrução e despojar os negros do progresso que tinha feito. Em conformidade, os legisladores formularam um fluxo de leis de Jim Crow de segregação aos negros separados dos brancos. Como resultado, o período de reconstrução a partir do qual os negros começaram a ver os seus direitos, como as pessoas se movem em direção à liberdade verdadeira transição para um período pós-construção, que não só deu à luz a segregação prazo Leis Jim Crow, mas que, na verdade, imersos o preto população em um novo tipo mais sutil de escravidão.

Incluído entre os sufocantes atos de Jim Crow foram leis obrigando os negros a trabalhar em um sistema de parceria corrupto que foi projetada para manter os negros dependente brancos e leis que os negros marginalizados na tentativa de evitar um novo aumento político negro ao poder.
Leis Jim Crow negação dos direitos que negavam os negros o direito de voto foram criados a fim de contornar a ratificação 1870 da Emenda 15, que foi projetado para proteger os direitos africanos americanos voto. Exemplos destes ignora são: (1) Requisitos insistindo eleitores negros sabem ler e escrever antes que pudessem votar apesar do fato de estadistas sabia muitos negros não tinham meios de se tornar alfabetizados. (2) Qualquer um voto tinha de possuir leis de propriedade Jim Crow em si foram projetados para evitar que a propriedade da terra preta. (3) As taxas também conhecidos como impostos de votação foram estabelecidas exigindo eleitores que pagar para ter o privilégio de lançar negros seus votos eram geralmente incapazes de pagar estes.

Seguem alguns exemplos onde podemos ver a diferença que existia: 







Fonte:  http://centrodeartigos.com/sociedade/artigo-460.html
Publicado por: Fernanda Elsborg Fernandes Ojeda Jiménez 



terça-feira, 18 de março de 2014

Frederick Douglass





Um pouco da história de Frederick Douglass. Nascido escravo, aprendeu a ler, fugiu para o Norte tornou-se professor, escritor e brilhante orador, foi assessor informal de Lincoln. Um negro lutando por direitos de igualdade entre todos. Foi o primeiro afro-americano indicado como candidato a vice-presidente.

Frederick Douglass (nascido Frederick Augustus Washington Bailey, fevereiro 1818. - 20 de fevereiro, 1895) foi um reformador social afro-americano, orador, escritor e estadista. Depois de escapar da escravidão, tornou-se líder do movimento abolicionista, alcançando destaque com sua oratória deslumbrante e textos antiescravagista duros. Manteve-se como um exemplo vivo contra os argumentos dos escravocratas: Os escravos não tinham a capacidade intelectual para participar como cidadãos americanos independentes. Muitos nortistas também achavam difícil de acreditar que um grande orador tinha sido um escravo,

Separado de sua mãe muito novo, morava com a avó materna, Betty Bailey. Sua mãe morreu quando Douglass tinha uns dez anos. Aos sete anos, Douglass foi separado de sua avó e se mudou para a “plantação Wye House”, passou por vários donos até ir para Baltimore .
Quando Douglass tinha cerca de doze anos de idade, a mulher de Hugh Auld Sophia começou a ensinar-lhe o alfabeto, embora fosse ilegal ensinar os escravos a ler. Douglass descreveu-a como uma mulher de bom coração, que tratou bem o menino e mostrou o caminho que um ser humano deve tratar o outro. Quando Hugh Auld, seu dono, descobriu que estava se alfabetizando, ele desaprovou fortemente, dizendo que se um escravo aprendesse a ler, “ficaria insatisfeito com a sua condição e teria o desejo de liberdade”. Douglass mais tarde se referiu a esta declaração como a "primeira palestra verdadeiramente abolicionista", ele nunca tinha ouvido falar. Como disse em sua autobiografia, Douglass conseguiu aprender a ler com crianças brancas no bairro e, observando os escritos de homens com quem trabalhou. Sra. Auld um dia viu Douglass lendo um jornal, ela correu para ele e agarrou-se dele, com uma cara feia e disse que a educação e a escravidão eram incompatíveis entre si.
Ele continuou, secretamente, a aprender sozinho como ler e escrever. Douglass uma das suas frases conhecidas é: "o conhecimento é o caminho da escravidão para a liberdade". Como Douglass começou a ler jornais, materiais políticos, e livros de todo tipo, ele foi exposto a um novo campo de pensamento que o levou a questionar e condenar a instituição da escravidão. Nos anos posteriores, Douglass escreveu no “The Columbian Orator “, que ele descobriu em cerca de doze anos de idade, como esclarecer e definir seus pontos de vista sobre a liberdade e os direitos humanos.

Douglass escreveu várias autobiografias, descrevendo suas experiências na escravidão de forma eloquente em sua autobiografia escrita em 1845, “Narrativa da vida de Frederick Douglass, um escravo americano”, tornou-se influente apoiador à abolição. Ele escreveu mais duas autobiografias, com seu passado, “Vida e tempos de Frederick Douglass”, publicado em 1881 e a cobertura de eventos de antes, durante e depois da Guerra Civil. Após a Guerra Civil, Douglass permaneceu ativo na luta dos Estados Unidos para atingir o seu potencial como uma "terra da liberdade". Douglass apoiou ativamente o “voto feminino”. Sem a sua aprovação, ele se tornou o primeiro afro-americano indicado na chapa para vice-presidente dos Estados Unidos, como o companheiro de chapa de Victoria Woodhull no impraticável e pequeno Partido dos Direitos Iguais. Douglass ocupou vários cargos públicos.
Douglass era um crente firme na igualdade de todas as pessoas, fosse negro, mulher, índio (nativo americano), ou imigrante recente, costantemente citado dizendo, “Eu me uniria com todas as pessoas para fazer o bem, e com nenhuma para fazer o mal”.

Por: Beatriz Ojeda Jiménez Elsborg Fernandes 

Fonte: http://ecoexperienciacomunitaria.blogspot.com.br/2014/02/frederick-douglass-uma-historia-de-vida.html